• Atendimento
  • Portal Geográfico
  • Banner Balcão Único
  • Banner Pão de Ul: Uma profissão com história
  • Banner Projeto A NOSSA FREGUESIA...
  • Banner Bupi
  • Banner Emprego OAZ
  • Banner Portugal 2020
  • Banner Por um país com bom ar
  • Banner Andante
  • Banner Mercado à Moda Antiga
  • Banner Arquivo municipal digital
  • Banner Memórias OAZ
  • Banner IFRRU
  • Banner A minha rua
  • Banner INDAQUA
  • Banner Federação Portuguesa do Caminho de Santiago

Apresentação do livro «Jardins de Solidão» de José Gomes Fernandes

Oliveira de Azeméis
Capa do livro «Jardins de Solidão» de José Gomes Fernandes
Dia: 18 de março 2016
Horário: 21h30
Local: Biblioteca Municipal Ferreira de Castro

A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro vai acolher o Arquiteto José Gomes Fernandes para a sessão de lançamento do seu novo livro «Jardins de Solidão», uma publicação da editora Caleidoscópio. 

A apresentação estará a cargo da Dra. Nassalete Miranda, Fundadora e Diretora do jornal cultural quinzenal "As Artes entre As Letras".


Sinopse do livro:

Este texto presta homenagem à Mulher, através da história de 3 mulheres, duas amigas e que percorreram com grande solidariedade uma experiência de vida difícil, a terceira, diferente e que irrompe pela narrativa como um furacão de sensualidade e determinação.

Laura e Eduarda encontraram-se no Porto e atravessaram Abril na procura da juventude vivida nesta cidade, forte de património histórico mas socialmente envelhecida, cinzenta de cor e marcada na altura por uma envolvência política que lhes coarctava o fulgor e a ambição de justiça da sua geração.

Casaram aí e tiveram filhos com destinos diferentes: Bruno, filho de Laura, bateu asas de largos voos para NY e Maurício, filho de Eduarda, viu-as cortadas cerces ainda nos passos iniciáticos da vida, sendo a sua tragédia o cimento aglutinador de uma amizade que as uniu para sempre.

Duas mulheres que fizeram dos silêncios de apoio no sofrimento o seu espaço de amizade solidária, dando à narrativa uma dimensão de secreto e dramático intimismo, quando preparam as suas despedidas na partida de Laura e nem imaginam o que a vida ainda reservava para Eduarda. Que hipotecou beleza e desejo numa prisão de amor filial que só a amiga compreendeu e ajudou a sustentar, e encerrou a porta da vida com uma dimensão de tragédia que acabou por mostrar a exacta força desse seu amor.

Luzia, depois de concluir o liceu em S. Miguel, nos Açores, juntou-se à família na América onde casou muito jovem, com um homem maduro que lhe deu riqueza e filhos e a deixou cedo viúva. Voltou ao “torrão natal” ainda cheia de vida e dinheiro e “bem-feita” de corpo, onde se veio a cruzar com um conterrâneo, viúvo e “bem-apessoado”, que tinha regressado às origens como ela numa procura de sossego e solidão.

A beleza e o mistério das caldeiras efervescentes do vulcão das Furnas, são a encruzilhada onde estes se encontram, jardim de cores e cheiros quentes e provocantes, que espevitam ainda as sensualidades escondidas que transportaram do seu passado.

Texto construído a partir da morte e da ausência e da perda daí derivada, Jardins de Solidão é também o espaço de angústia e abandono de um País à deriva, perdido entre uma vocação marítima a que voltou as costas e uma Europa que lhe abriu as portas mas o relega para a periferia dos seus interesses e contradições cada vez mais flagrantes. Um País onde as cores de Abril perdem força de memória e a experiência e o saber acumulados murcham à míngua, diante da indiferença e insensibilidade de quem é incapaz de travar a fuga da seiva jovem e qualificada que as sementes dos cravos espalharam por este velho território, muito menos de lhe gerar objectivos e esperança.

Sentimentos de perda e solidão, derivados da ausência e abandono que a morte provoca, o espaço da memória e do valor simbólico que ela acumula e consegue transmitir, são ainda suportes que dão sentido à vida e permitem pensar objectivos e balizar futuro.

Jardins de Solidão são percursos, por vezes complexos mas sempre dolorosos, por um trajecto marcado de sombras e dúvida, mas onde a Esperança de reencontrar a Luz se afirma como fio condutor de toda a narrativa.

  • Facebook Instagram Youtube TeMA Arquivo Municipal
  • Biblioteca Municipal Ferreira de Castro Centro Lúdico de Oliveira de Azeméis Loja Ponto Ja Piscina Municipal de Oliveira de Azeméis Parque de La Salette
  • Parque Temático Molinológico Azeméis Educa IPORTO Iporto - Agendas Academia de música
  • Centro de Línguas de Oliveira de Azeméis
Valid XHTML 1.0 Transitional CSS válido! Level Triple-A conformance icon, W3C-WAI Web Content Accessibility Guidelines 1.0 Símbolo de Acessibilidade à Web
CM Oaz - Todos os direitos reservados Largo da República, 3720-240 Oliveira de Azeméis [email protected]