Reconhecendo a relevância da integração da igualdade de género e das práticas de cidadania da administração pública local como requisito de boa governação, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis está a promover, durante o dia de hoje, uma sessão prática sobre a elaboração de planos para a Igualdade.
Na abertura do encontro, que contou com a presença de vários municípios, o presidente da autarquia começou por dizer que a conclusão do Plano «é um caminho rumo à igualdade de género, mas de pouco vale a sua realização se não tivermos forma de o praticar».
«Nós temos a responsabilidade de dar o exemplo e de sensibilizar a população através do exercício das nossas funções públicas, porque a diferença notar-se-á, seguramente, não no Plano, mas nas atitudes do dia-a-dia», afirmou Hermínio Loureiro.
Neste sentido, «temos vindo a efetuar um percurso significativo com vista à definição e implementação de uma estratégia integrada neste domínio», rematou.
De acordo com Nuno Gradim, técnico e formador da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), «para construir um Plano é necessário conhecer, acima de tudo, a realidade com base num diagnóstico local, nas necessidades, nas prioridades e nos recursos humanos».
«Os planos, que começaram a ser implementados em 1999, visam o reforço da integração da perspetiva de género nas políticas da Administração Central e Local», referiu.
Durante o período da manhã, que teve lugar na sala polivalente da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, Rosa Oliveira, da Direção Regional do Norte da CIG, explorou a importância do papel dos Municípios na promoção da Igualdade de Género e esclareceu os presentes sobre os passos a seguir no que respeita à criação de um Plano Municipal para a Igualdade.
Na sessão prática encontra-se ainda Gracinda Leal, conselheira local para a igualdade do Município de Oliveira de Azeméis.