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A visão de Macinhata da Seixa, pelo professor António Magalhães

Oliveira de Azeméis

Historicamente, Macinhata da Seixa, apesar de pequena, assume um relevante interesse geográfico, dada a existência de uma estrada real que a atravessava, e um foco no cultivo derivado da atividade agrícola desenvolvida localmente.

Atualmente, “Macinhata da Seixa é uma arrabalde de Oliveira de Azeméis e um fornecedor de mão-de-obra para as indústrias”, refere o Professor António Magalhães e acrescenta com orgulho: “Muitas pessoas vêm para aqui viver porque é uma terra bonita, tem paisagens maravilhosas e fica a cerca de 3 Kms da cidade”. Muitos macinhatenses escolheram a freguesia dada a sua proximidade com o centro urbano, pelas vistas aprazíveis e pela tranquilidade que se faz sentir.

Ao nível do património, o Professor António Magalhães destaca a Igreja de Santo André, a Quinta do Alméu do Séc. XVII, “que infelizmente está abandonada”, a Ponte e as Alminhas do Senhor da Ponte, como sendo uma grande riqueza para Macinhata da Seixa. Como historiador, relembra também o saudoso Padre Manuel Bastos, um investigador e amante da história, que chegou a Macinhata da Seixa em 1961. “Era um jovem”, recorda o Professor António Magalhães: “Era um homem inteligentíssimo, nasceu para ser padre, era desprendido de dinheiro”. Um padre virado para os jovens, reformou o Centro Social, fez teatro no Grupo Musical Macinhatense e tocava vários instrumentos. O Padre Bastos, como carinhosamente era tratado, transformou culturalmente Macinhata da Seixa, marcando uma época.

Do património à cultura, também a agricultura enriqueceu Macinhata da Seixa, aldeia das cerejeiras. Em tempos, antes da instalação das indústrias no concelho, a população local vivia unicamente da “lavoura” e mais concretamente da venda da cereja. No entanto, esta riqueza “perdeu-se a partir do abandono da agricultura, tanto pela busca de outras fontes de rendimento, por parte dos filhos dos agricultores, como pela dificuldade da apanha da cereja”, refere o Professor.

Associados à terra das cerejas estão os espantalhos e o “Macinhata Espanta”. Segundo o historiador, a imagem dos espantalhos atual difere daquela que originalmente foi criada pelos lavradores. “Os lavradores punham nas colheitas e nas cerejeiras uns molhos de palha dentro de calças velhas e trapos velhos para afugentar os pássaros”, conta o professor. Explica ainda que: “a ciência hoje diz que no final de 24h os pássaros já tinham descoberto que aquilo era a brincar”. No entanto, fica na história de Macinhata da Seixa a figura do espantalho a guardar a cerejeira, recriada pela iniciativa que popularizou o lugar.

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