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Apresentação do livro «Jardins de Solidão» de José Gomes Fernandes

Oliveira de Azeméis
Capa do livro «Jardins de Solidão» de José Gomes Fernandes
Dia: 18 de março 2016
Horário: 21h30
Local: Biblioteca Municipal Ferreira de Castro

A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro vai acolher o Arquiteto José Gomes Fernandes para a sessão de lançamento do seu novo livro «Jardins de Solidão», uma publicação da editora Caleidoscópio. 

A apresentação estará a cargo da Dra. Nassalete Miranda, Fundadora e Diretora do jornal cultural quinzenal "As Artes entre As Letras".


Sinopse do livro:

Este texto presta homenagem à Mulher, através da história de 3 mulheres, duas amigas e que percorreram com grande solidariedade uma experiência de vida difícil, a terceira, diferente e que irrompe pela narrativa como um furacão de sensualidade e determinação.

Laura e Eduarda encontraram-se no Porto e atravessaram Abril na procura da juventude vivida nesta cidade, forte de património histórico mas socialmente envelhecida, cinzenta de cor e marcada na altura por uma envolvência política que lhes coarctava o fulgor e a ambição de justiça da sua geração.

Casaram aí e tiveram filhos com destinos diferentes: Bruno, filho de Laura, bateu asas de largos voos para NY e Maurício, filho de Eduarda, viu-as cortadas cerces ainda nos passos iniciáticos da vida, sendo a sua tragédia o cimento aglutinador de uma amizade que as uniu para sempre.

Duas mulheres que fizeram dos silêncios de apoio no sofrimento o seu espaço de amizade solidária, dando à narrativa uma dimensão de secreto e dramático intimismo, quando preparam as suas despedidas na partida de Laura e nem imaginam o que a vida ainda reservava para Eduarda. Que hipotecou beleza e desejo numa prisão de amor filial que só a amiga compreendeu e ajudou a sustentar, e encerrou a porta da vida com uma dimensão de tragédia que acabou por mostrar a exacta força desse seu amor.

Luzia, depois de concluir o liceu em S. Miguel, nos Açores, juntou-se à família na América onde casou muito jovem, com um homem maduro que lhe deu riqueza e filhos e a deixou cedo viúva. Voltou ao “torrão natal” ainda cheia de vida e dinheiro e “bem-feita” de corpo, onde se veio a cruzar com um conterrâneo, viúvo e “bem-apessoado”, que tinha regressado às origens como ela numa procura de sossego e solidão.

A beleza e o mistério das caldeiras efervescentes do vulcão das Furnas, são a encruzilhada onde estes se encontram, jardim de cores e cheiros quentes e provocantes, que espevitam ainda as sensualidades escondidas que transportaram do seu passado.

Texto construído a partir da morte e da ausência e da perda daí derivada, Jardins de Solidão é também o espaço de angústia e abandono de um País à deriva, perdido entre uma vocação marítima a que voltou as costas e uma Europa que lhe abriu as portas mas o relega para a periferia dos seus interesses e contradições cada vez mais flagrantes. Um País onde as cores de Abril perdem força de memória e a experiência e o saber acumulados murcham à míngua, diante da indiferença e insensibilidade de quem é incapaz de travar a fuga da seiva jovem e qualificada que as sementes dos cravos espalharam por este velho território, muito menos de lhe gerar objectivos e esperança.

Sentimentos de perda e solidão, derivados da ausência e abandono que a morte provoca, o espaço da memória e do valor simbólico que ela acumula e consegue transmitir, são ainda suportes que dão sentido à vida e permitem pensar objectivos e balizar futuro.

Jardins de Solidão são percursos, por vezes complexos mas sempre dolorosos, por um trajecto marcado de sombras e dúvida, mas onde a Esperança de reencontrar a Luz se afirma como fio condutor de toda a narrativa.

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