A construção da Igreja Matriz de Cucujães é anterior ao ano de 1139.
“Legiões enormes de Muçulmanos. Dominados pelo fanatismo, espalhavam por toda a parte o terror, o incêndio e a morte. Condes, senhores e feudos, clero e o povo cristão das cidades e províncias de Lamego, Viseu, Coimbra, Águeda, Marnel e Feira, batidos e perseguidos pelos Mouros, despojados de suas fortalezas, das suas igrejas…destruídas à sua vista, incendiadas ou ocupadas pelas hordas mouriscas…”. Perante estes escritos, tudo indica que esta Igreja foi incendiada e destruída no fim do século X, pelas hordas sarracenas, na invasão de Almansor por Terras da Feira.
Tal como outros templos da Feira, a primitiva Igreja de Cucujães terá sido, provavelmente, reconstruída nos princípios do século XI, quando o povo cristão a conseguiu recuperar com a ajuda dos reis de Leão e de outros cavaleiros cristãos.
Reconstruída, a primitiva Igreja de Cucujães subsistiu até meados do Século XVI, época em que foi demolida. Esta foi substituída pela Igreja do Mosteiro Beneditino, cedida por vontade e consentimento expresso dos seus monges.
A Igreja Matriz de Cucujães tem como padroeiro São Martinho e encontra-se bem conservada. Já foi alvo de inúmeras intervenções realizadas com o intuito de a preservar e embelezar.
