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Castro de Ossela

Oliveira de Azeméis
Vista geral do Castro de Ossela

Segundo o jornal O Século teria existido uma anta no monte do Crasto, mas que à data dos trabalhos de Rocha Peixoto, já tinha sido destruída, não sendo dado qualquer tipo de pormenor quanto à sua possível localização.

De acordo com um texto de Ferreira de Castro, aquando das escavações em 1908, foram encontradas sepulturas com lages de pedra e restos de edifícios antigos. A já referida notícia do jornal O Século menciona que além das estruturas indicadas por Ferreira de Castro, se encontraram machados polidos.

Os anais citam Rocha Peixoto nos resultados da sua intervenção.O texto indica que já na altura, quase não eram visíveis as muralhas, embora a configuração anelar da colina se mantivesse. Apesar disso ainda se encontravam alicerces de edifícios de tipologia circular e retangular.

O espólio recolhido indicia que a ocupação do sítio se prolongou pela época romana e consistia em: fíbulas, fivelas, restos de bronze, cerâmica incisa, olaria grosseira, materiais de construção, fragmentos de vidro e restos de utensílios em ferro. Segundo Rocha Peixoto, após o abandono do povoado aí foi instalado um cemitério, tal como no castro de Laundos (Póvoa do Varzim), pois havia numerosas sepulturas tanto no planalto como nos vários patamares. Os restos osteológicos estavam relativamente bem conservados e nalguns casos as fossas estavam sobre as zonas dos antigos edifícios. Em algumas delas apareceram moedas portuguesas.

Do espólio numismático referido nos anais, apenas um numisma se enquadra na época romana. Todos os outros são do final da Idade Média e devem, por consequência estar associados aos enterramentos aí existentes. Estes enterramentos podem estar relacionados com a existência da capela da Srª do Castro, que foi alvo de obras de ampliação em 1925.

A sua construção é anterior a 1721 data das informações do inquérito paroquial que refere a existência de grandes romarias a esta capela. Segundo uma inscrição no seu interior teria sido instituída em 1410 por João Lourenço Buel, sofrendo obras em 1624.

O conjunto de dados disponíveis sugere uma ocupação desta área de forma continuada, ainda que com diferentes funções desde a Proto-história, até à Idade Média.

No lugar das Baralhas foi encontrado, em finais do século XIX, um conjunto de braceletes de ouro, durante a construção de um muro que poderá estar relacionado com a ocupação deste povoado uma vez que, segundo as informações recolhidas por Leite Vasconcelos, as braceletes teriam sido encontradas a cerca de 300 metros do monte do Crastro onde eram visíveis abundantes restos de materiais arqueológicos e de muros.

 Das informações depreende-se que o estado de conservação do povoado ainda seria bastante razoável, que havia algumas lendas sobre mouros naquele local e, finalmente que as braceletes seriam tipologicamente semelhantes às publicadas por Estácio da Veiga na estampa XXII das Antiguidades do Algarve.


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