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Revista VITA #7

Oliveira de Azeméis

Consulte aqui a versão digital da Revista VITA #7

 
Entrevista central deste número 

Joaquim Jorge, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis

“Oliveirenses estão mais felizes hoje porque olham para o futuro com mais confiança”



O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, perspetiva um novo ciclo de desenvolvimento para o concelho nos próximos quatro anos que o torne ainda mais dinâmico, mais vivo e mais apetecível para atrair investimento. Esta é a ideia base das políticas públicas que o autarca, reeleito para um segundo manda[1]to autárquico, irá colocar no terreno em áreas fundamentais como a educação, a atividade económica, o ambiente, a cultura ou as questões ligadas à mobilidade. O turismo é encarado como outra matéria importante a reforçar face às potencialidades que o município oferece. Durante este mandato serão concluídos alguns projetos estruturantes e terão início outros. As redes de água e saneamento continuarão a absorver investimento. No que se refere ao tecido empresarial o objetivo é garantir a todos os industriais boas condições para desenvolverem a sua atividade afigurando-se essencial “vender” a pujança industrial oliveirense, quer no país, quer além-fronteiras. Esta política promocional traria, em grande escala, importantes mais-valias para o concelho e para a região se constituírem no cluster automóvel do país e num dos mais importantes da Europa.

Que leitura faz dos resultados eleitorais e do facto do PS ter conseguido a eleição, pela primeira vez, de seis vereadores?

Vimos renovada a confiança dos oliveirenses que validaram o que fizemos nos últimos quatro anos e entenderam premiar esse trabalho reforçando a votação que o PS tinha obtido em número de vereadores. Os resultados refletem uma avaliação positiva ao trabalho realizado no primeiro mandato.

Afirmou na tomada de posse que se abre um novo ciclo de desenvolvimento para Oliveira de Azeméis. Que ciclo é esse?

É um ciclo que, além de dar continuidade a intervenções que fizemos, permitirá que encaremos respostas que no primeiro mandato não tivemos oportunidade de trabalhar e que são determinantes para o futuro e que irão fazer com que sintamos que o nosso território está muito mais vivo, mais dinâmico e com mais capacidade para atrair investimentos. Refiro-me, em concreto, à área da educação onde haverá um reforço da sua importância enquanto motor de desenvolvimento, mas também ao fortalecimento da expressão da atividade económica, à proteção do ambiente e património natural, à cultura como meio de atração e fixação de pessoas, às questões da mobilidade e ao turismo como área fundamental que nos últimos quatro anos não teve a atenção que deveria ter tido.

E quanto à área social?

Mais importante do que respostas assistencialistas temos de nos centrar nas causas dos problemas, seja a violência doméstica, a exclusão social ou dificuldades no acesso à educação. Temos de atacar as “Oliveirenses estão mais felizes hoje porque olham para o futuro com mais confiança” causas e não depositar dinheiro nos problemas, ajudar quem precisa mas também procurando que a Rede Social, em trabalho de parceria, consiga acabar com o problema sistémico de transmissão da pobreza de geração em geração.

O que é que os oliveirenses podem esperar deste executivo nos próximos anos?

Sentimos hoje por parte dos oliveirenses uma maior vontade de participar na vida pública e nos processos de decisão. Hoje eles têm preocupação em relação às de[1]cisões que são tomadas e que poderão afetar o seu presente e futuro. Também a autoestima dos oliveirenses está a mudar acreditando hoje no concelho e olhando-o como uma terra de oportunidades onde se estão a construir respostas que vão contribuir para a imagem global do município como um território moderno, inovador e inclusivo.

Isso significa que o município tem melhorado os seus indicadores?

Sim, por exemplo, ao nível dos indicadores globais dos municípios de média dimensão do país, a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas coloca o nosso concelho na 17ª posição nacional quando, em 2016, ocupávamos a 67ª posição. Há um percurso significativo feito.

O que vai mudar no relacionamento e no apoio às juntas de freguesia?

Iremos aprofundar o relacionamento porque as Juntas de Freguesia são parceiros estratégicos. Vamos proceder ao reforço das competências destes órgãos, acompanhadas de meios humanos e financeiros, bem como faremos um reforço financeiro de 15% nas transferências correntes do município que lhes permitam promover investimentos. Vamos procurar apoiar os seus grandes projetos de investimento.

Quando fala na construção de um concelho melhor põe a tónica na palavra felicidade. Os oliveirenses são mais felizes hoje?

Eu atrevia-me a dizer que os oliveirenses hoje são mais livres na perspetiva de que hoje sentem que o relacionamento com o poder político e o executivo camarário é mais simples e fácil do que acontecia no passado. Ou seja, este executivo está mais disponível para envolver e ouvir os “inputs” que recebe da comunidade e dos nossos parceiros. Os oliveirenses hoje estão mais felizes porque começam a olhar para o futuro com muito mais confiança.

No plano social o que é que se impõe fazer após um ano e meio de uma pandemia que mexeu com a vida de todos os oliveirenses?

Temos uma Rede Social bem estruturada com respostas que permitem, na maioria dos casos, satisfazer as necessidades sociais. Espero que a Rede Social esteja pre[1]parada para dar as respostas necessárias, embora tenha sempre a Câmara Municipal na retaguarda e o Governo, num plano mais amplo. Há outras respostas transversais que importa assegurar que têm a ver, por exemplo, com a nossa nova realidade demográfica. Temos uma população cada vez mais envelhecida e isolada. É um caminho que temos de percorrer, bem como, em relação a realidades onde as respostas são tímidas (redes de cuidados continuados e paliativos, lares residenciais para pessoas com deficiência mental…). É essencial atuarmos preventivamente nas causas dos problemas e não intervirmos apenas de forma assistencial.

Existe obra feita mas ainda subsistem problemas infraestruturais. Quando é que os oliveirenses vão ter cobertura a 100% nas redes de água e saneamento?

Vamos fazer tudo o que estiver ao alcance para que isso aconteça o mais cedo possível. Neste mandato assumimos o compromisso de investir 10 milhões nas duas redes, o equivalente a cerca de 25% do que será necessário para termos uma taxa de cobertura razoável. Gostaríamos que no âmbito do Norte 2030 a resolução destes problemas estivesse contemplada para os municípios com esta fragilidade. Cada vez mais é difícil atrairmos empresas social e ambientalmente responsáveis para um território que não tem redes de infraestruturas básicas para recolher as águas residuais. Estamos a caminhar neste mo[1]mento para que Madail, Fajões e Pinheiro da Bemposta fiquem com esse problema resolvido. Lançámos agora um concurso que permitirá resolver essa questão em Macinhata da Seixa, Ossela (parcialmente) e no lugar de Vilarinho, em Cesar. Com o investimento que estamos a concluir, Oliveira de Azeméis fica praticamente com o problema resolvido, bem como, Santiago de Riba-Ul, Macieira de Sarnes, Nogueira do Cravo, Cucujães e São Roque, com taxas de cobertura acima dos 70/80 por cento. Gostava que até 2030 atingíssemos as metas de cobertura (95% para a água e 90% para o saneamento) definidas no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais 2020 (PENSAAR).

Há muitos oliveirenses a queixarem- -se da rede viária. Vai haver dinheiro para dar qualidade às estradas municipais?

Foi feito um investimento enorme nos últimos quatro anos. Vamos continuar a investir fortemente na rede viária mas temos, também, de investir na rede das zonas industriais. Vamos ter no orçamento municipal uma verba generosa para requalificar a nossa malha viária.

De que maneira é que a autarquia vai apoiar o tecido empresarial?

Queremos dar aos espaços industriais condições plenas. Estamos a procurar requalificar essas zonas, nomeadamente as de Nogueira do Cravo, Pindelo, Cesar, Carregosa e Fajões. De momento estamos a intervir na zona industrial de Oliveira de Azeméis e na Área de Acolhimento Empresarial de Ul-Loureiro. Queremos tornar estes espaços um cartão-de-visita para aquela que é a nossa realidade industrial desejando que os nossos empresários sintam orgulho nos espaços de acolhimento. Depois queremos avançar para novas zonas industriais em Macieira de Sarnes, na Costa Má, em São Roque e, eventual[1]mente, alargarmos as zonas industriais existentes. Além das infraestruturas físicas há outras mais-valias a ter em conta para as empresas se desenvolverem, ou seja, a qualidade do ensino e da formação de recursos humanos, a atratividade do território, o acompanhamento das empresas nos processos de inovação, o apoio ao ensino superior, aos centros de investigação e de formação de competências.

Que trabalho há a fazer para dar a conhecer a pujança industrial oliveirense?

Temos de “vender” a nossa realidade eco[1]nómica e industrial do concelho, no país e no estrangeiro, mostrando o que temos para oferecer aos investidores. Nesta região temos todas as potencialidades para nos constituirmos no “cluster” automóvel do país e um dos clusters mais importantes da Península Ibérica e mesmo da Europa. Possuímos um conjunto de empresas importantes nesse setor de atividade, algumas delas líderes mundiais, além do potencial da Universidade de Aveiro na engenharia dos materiais e nas tecnologias de produção, e da existência do conhecimento em materiais como a cortiça, que podem desempenhar um papel importante na indústria, seja automóvel ou outra. Temos uma capacidade instalada que, devidamente integrada e divulgada, pode tornar este território muito atrativo. Temos de confrontar os centros de decisão nacionais e europeus com esta realidade tornando-se relevante integrarmos, no futuro, delegações e missões empresariais ao estrangeiro.

O equilíbrio financeiro da autarquia vai continuar a ser uma questão prioritária?

Temos as contas públicas equilibradas permitindo à autarquia ter condições para in[1]vestir sem hipotecar o futuro das gerações vindouras.

Quando é que vai chegar a hora de potenciar o turismo oliveirense?

Antes de mais queremos com o projeto “Primeiro Azeméis” dar a conhecer Oliveira de Azeméis aos oliveirenses através de roteiros turísticos. Se estes não conhecem o seu potencial turístico não conseguiremos que cada um de nós seja um embaixador da nossa realidade. Temos património arqueológico, natural e religioso muito rico. Possuímos a vertente do turismo industrial, um caminho que temos ainda de percorrer. Temos eventos âncora (Mercado à Moda Antiga, Festa na Aldeia, Noite Branca…) que fomentam a atração turística mas queremos ter uma agenda turística intensa ao longo de todo o ano através de iniciativas culturais. Temos possibilidade para avançarmos para o turismo de Natureza, de Aventura e Gastronómico. Há ainda lugares remotos e interessantes que poderão estar na base da criação de programas que nos permitam promover turisticamente o concelho. No âmbito da ADRITEM há candidaturas aprovadas, com alguns investimentos já no terreno (A Casa da Ruralidade e o Núcleo de Gastronomia em Cesar), além do parque verde em Carregosa, o albergue de peregrinos, em Cucujães, o núcleo de Travanca do Parque Temático Molinológico, em processo de licenciamento, o morro de São Marcos, em Fajões, o parque Bento Carqueja, em Palmaz, a renovação da aldeia de Vilarinho de São Luís e os Trilhos de Figueiredo De Rei.

Está prevista a melhoria da zona do Pedregulhal em Ossela?

Pretendemos transformar essa zona de lazer na Praia Fluvial 365, um projeto com potencial turístico complementado com outras opções de visita e fruição na freguesia de Ossela. Queremos que o par[1]que comece a ser referenciado como uma zona agradável que atraia pessoas para o concelho através da oferta de uma série de respostas que criem uma dinâmica desportiva, cultural e turística. Outro projeto a implementar é o TOPE, uma medida que visa fomentar o gosto pelo uso da bicicleta junto dos mais jovens, num total de 500 unidades que serão disponibilizadas gratuitamente.

Falemos de obras estratégicas. O que é que está a ser feito ou vai ser realizado?

Temos obras iniciadas no anterior mandato como o Cine Teatro Caracas, o Mercado Municipal, a Estação Intermodal de Transportes e o Fórum Municipal que serão concluídas neste mandato. Temos outras obras estruturantes como a Praça Maior e o Parque Urbano cujo projeto esperamos que fique pronto até ao final deste ano para depois lançarmos a obra a concurso. Quanto à Praça Maior este projeto terá de aguardar estando a autarquia, depois do tribunal ter determinado que o terreno não é municipal, à espera que o secretário de Estado faça a declaração de utilidade pública do terreno autorizando a sua expropriação. Depois estaremos em condições de criar naquele espaço uma centralidade forte na zona histórica da cidade.

Há ainda outros projetos estruturantes para o concelho e região…


Gostaria que as duas fases de requalificação da escola básica e secundária de Fajões ficassem concluídas até ao final de 2022 e que avançasse no terreno a construção do novo quartel da GNR de Cesar. Temos em fase de obra o anfiteatro ao ar livre em Cucujães e a antiga escola superior de enfermagem e a intenção de concretizar a construção de quatro parques de lazer no concelho. Há outros projetos estruturantes como a requalificação urgente da Praça da Cidade, dando-lhe uma utilização mais intensiva, a Fábrica do Futuro, um projeto fundamental para o concelho e de alavancagem para outros patamares de desenvolvimento, além da requalificação da Linha do Vouga, uma derradeira oportunidade para termos uma resposta de mobilidade que sirva os interesses desta região. •

 

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