Este imponente e belo edifício de 1898, que possui influências do Neoclássico francês, está envolto numa história peculiar: o seu proprietário, Manuel Brandão, que fez fortuna no Brasil, quis construir uma casa como não havia igual em Oliveira de Azeméis e arredores assim que regressou. Porém, com os elevados custos da construção e incapaz de aguentar a pressão desencadeada por tão grande empreitada, Manuel Brandão suicida-se com um tiro na cabeça. A viúva, D. Joana Augusta de Castro Brandão, canalizou a sua dor para prosseguir com o sonho do seu marido, revelando-se uma mulher determinada. Ainda viveu longos anos neste palacete, na companhia dos seus filhos.
Quando, em 1930, o marechal Carmona, Presidente da República, se deslocou a Oliveira de Azeméis para inaugurar o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, foi esta a casa escolhida para o então Presidente da República pernoitar.
Neste momento, esta casa pertence à Segurança Social.
GPS: 40º50’10.45”N | 8º28’43.31”W